Pense em uma cor, um instrumento musical e, depois, em uma ferramenta.

Pense em uma cor, um instrumento musical e, depois, em uma ferramenta.

Pensou na cor vermelha? Então você faz parte da maioria das pessoas que, ao pensar em uma cor, pensam em vermelho.

Isso não tem nada a ver com ser ou não a sua cor favorita. A resposta está muito mais ligada ao fato de o vermelho ser uma das primeiras cores que aprendemos na escola.

E mais, estudos mostram que apenas 12% da população global a consideram como predileta. E, mesmo assim, ele continua sendo uma das cores mais marcantes em nossa memória emocional e cultural.

O vermelho está marcado por duas vivências elementares: o fogo e o sangue.

E olha que curioso: o fogo nem é exatamente vermelho! Suas chamas variam entre o amarelo e o azul, mas, ainda assim, nossa mente conecta o vermelho ao calor e à intensidade das labaredas.

Do 8 ao 80, a bipolaridade. O vermelho é a cor das paixões e do ódio. É também a que melhor obedece à regra de ouro dos efeitos das cores: a mesma cor tem um efeito completamente diferente quando está combinada com outra. E, quando essa cor se combina com preto, toma o significado negativo para si.

Ao observar os acordes cromáticos do amor e do ódio, fica claro que as cores de segundo e terceiro lugar manifestam essa avaliação moral.

No caso do amor, o vermelho vem primeiro — pintamos corações de vermelho e vivemos paixões intensas. Em segundo lugar, surge o cor-de-rosa, gentil e acolhedor.

Pensando no ódio, também é vermelho, mas um vermelho mais denso, mais pesado. O sangue é vermelho, e ficamos vermelhos de raiva. O preto é seu segundo companheiro de cena, um símbolo da escuridão.

O vermelho do ódio é certamente mais escuro do que o vermelho do amor. Mas como será o vermelho do erotismo? Mais claro que o do ódio? Ou apenas mais escuro do que o do amor? E como seria o vermelho do perigo?

Os resultados apenas podem ser validados de acordo com o sistema de conceitos que houver sido proposto. Por isso, a importância das cores, acordes cromáticos e símbolos que cercam a mensagem.

Por isso, entender a psicologia das cores é saber como essas nuances emocionais e simbólicas podem transformar uma simples escolha de paleta em uma ferramenta poderosa de comunicação.